Especial E-commerce: Introdução ao E-commerce - Gigante Do Marketing

Especial E-commerce: Introdução ao E-commerce

Especial E-commerce: Introdução ao E-commerce

Dando início ao especial e-commerce, o post de hoje conta desde o que é e-commerce, a origem modesta no exterior e Brasil, quais tipos de e-commerce e as métricas. 

Antes, um comentário ao leitor: Hoje todos podem abrir seu próprio negócio online e passar a vender seus produtos, com mais facilidade do que abrir uma loja física para comercializar seja aqui ou em diversas regiões do planeta — além disso a estrutura fica à disposição dos clientes 24 horas por dia, 7 dias por semana, incluindo feriados. Agora acompanhe a primeira parte. 



O que é É-commerce?



Bom, traduzindo para o nosso português brasileiro quer dizer comércio eletrônico. O setor se refere basicamente a todo tipo de comercialização de produtos ou serviços pela internet, onde as transações são realizadas via dispositivos eletrônicos, com computadores, smartphones e notebooks. 

Esse tipo de comércio pode contar com diversos canais e a loja virtual assume a liderança para vendas. Porém, também temos outros canais mais simples, como Facebook, Instagram e até e-mail marketing.

Veja mais:

O que é E-mail Marketing? Por que utilizar? Quais Ferramentas? 

E-goi vs Mailchimp

Como surgiu E-commerce?



Desde a antiguidade em diversos lugares do mundo, o único jeito de fazer compras era de maneira física, ou seja, ir a uma loja, escolher o produto e sair com ele. Mas com a chegada do avanço tecnológico, sistema do mercado físico passou acrescentar o atendimento telefônico através da televisão a partir dos 1950 em seus anúncios caso o consumidor tivesse alguma dúvida sobre o produto. Criando a telemarketing que naturalmente abriu espaço para catálogo. Onde as pessoas faziam os seus pedidos á distância e esperavam um tempo razoável para recebê-los.

Avançando no tempo, paramos em 1970, o mundo passava por vários acontecimentos históricos, tanto em crises econômicas quanto em experimentos pela ciência. Na crise econômica ocasionada pelo descobrimento do petróleo de não ser um recurso natural renovável e que tudo iria acabar em 70 anos. Essa ação trouxe o aumento de 400%, causando reflexos poderosos nos EUA e Europa, desestabilizando a economia por todo o mundo. Enquanto isso, o homem voltou à lua outra vez, antes dos resultados aparecerem que eram e-mail e disquetes. E não parou por aí, com a criação da internet, não tardou surgir a ideia de replicar o conceito de comércio online. Assim, em 1979, Michael Aldrich inventou o primeiro sistema que permitia o processamento de transações online entre os consumidores e empresas, B2C. Porém, o conceito passou a se popularizar na segunda metade da década de 1990, tomado pelo crescimento da Amazon que trouxe o frete grátis, entrega rápida e catálogo imenso. Desde então o comércio eletrônico opera de forma semelhante a 26 anos.

Origem no Brasil



No Brasil, há discussões sobre a primeira loja virtual, pois a que alega ser 1995 ou 1996. Porém apesar de não haver registros oficiais para saber qual o ano introduziu esse novo ambiente para o mercado eletrônico em território nacional, tudo me leva á 1996. Pois o anterior ficou marcado, devido a liberação da internet para fins comerciais pelo ministério das comunicações. 

Essa ação foi vista com boa notícia para trazer o comércio online que facilmente encontrou partes dispostas a fazerem investimentos, por exemplo Brasoftware, a qual foi desenvolvida pelo fundador e editor do blog BiRevolution, especializada em vender livros que foi comprada pelo Submarino em 1999.

De volta a 1996, surgiram a Brasoftware (loja de softwares) e o Ponto Frio. Porém, muitas lojas só se consolidaram após a popularização da internet discada em 1999. Com isso nos 2000, o modelo foi otimizado graças ao avanço desta tecnologia que abriu a porta para os pequenos e médios brasileiros começarem a integrar o comércio físico para o mundo online. 

 3 Tipos de E-commerce Excelentes para Iniciantes


Com um faturamento de mais de R$41 bilhões de reais até agosto do ano passado, já pode ser considerado sucesso, mesmo não tendo chegado perto dos R$61,9 bilhões. Mas naquela época ninguém iria imaginar a situação caótica mundial. Por isso vários tipos de e-commerce tiveram que se adaptar ao mercado. Conheça abaixo alguns principais tipos de transação comercial em terras tupiniquim. 

Business to Business (B2B)

B2B é um modelo de negociação em que o cliente final é uma outra empresa. O seu DNA é oferecer todo o suporte para operar e crescer. Portanto a interação acontece entre dois CNPJS. 

Dessa maneira, empresas de suporte de TI como BRinfor, armazenamentos de dados, por exemplo a Dell entram na negociação. Afinal trata-se de fornecer produtos que serão repassados para o consumidor final. 

Consumer to Consumer (B2C)

Já o B2C é a forma de transação entre a empresa para o consumidor final, é CNPJ vendendo para CPF. A grande vantagem aqui é que você pode produzir seus produtos ou comprar prontas de fornecedores.  

Exemplos de produtos no perfil, livros, eletrodomésticos e brinquedos. As empresas de destaque são as lojas Casas Bahia, Shoptime e Americanas.

Consumer to Consumer (C2C)

É um modelo de negócio pelo qual dois consumidores podem fazer transações de produtos entre si, ou seja CPF vendendo para CPF. Essa prática é comum em casas de leilões online, anúncios no Mercado livre, OLX e eBay.

Agora que já sabe quais são os tipos de e-commerce, conheça as principais métricas: a forma de administrar suas vendas online, acompanhar problemas e saber se seu negócio está na busca certa para melhores resultados.

Quais são as principais métricas de E-commerce?



1 – Ticket Médio

O ticket médio não é nada mais do que o cálculo dos clientes gasta a cada pedido. Veja nesse exemplo: em mês onde sua loja virtual fez 80 vendas e faturou R$8 mil, seu ticket foi de R$100. Dessa forma ajuda sempre o sistema a ter a noção sobre a quantidade necessária para atingir o seu objetivo. 

A fórmula pode ser representada desta forma:

TMc = VT / C

Na qual:
 
TMc = Ticket Médio de Clientes

VT= Total de Venda 

C = Número de Clientes

Substituindo os valores na fórmula teremos: 

TMc = 8.000,00 / 80 = R$100,00

 2 – Custo por Aquisição de Clientes

O custo por Aquisição (CAC) é um indicador que mede o investimento dos esforços depositados para conquistar um cliente. Para fazer o cálculo comece por dividir o total de investimento realizado pelo número de clientes em determinado período. Acompanhe o raciocínio: se você investiu R$8 mil em marketing e R$8 mil para as vendas, mas no fim conquistou 80 novos clientes em um mês, os gastos chegam a R$200.00 por cliente.

Na qual: 

CAC = Custos de Aquisição de Clientes

/ = Número de Clientes

Substituindo os valores na fórmula teremos: 

CAC = (8.000) + (8.000) / 80
             CAC = R$ 200

3. Abandono de Carrinho

É a situação em que um usuário navega pela plataforma online, seleciona o produto para pôr carrinho, mas por algum motivo não finaliza a compra. O cálculo é feito com a divisão do número de compras efetuadas (CE), pelo número total de carrinhos de compras criados (CC). Depois, é só subtrair por 1 e multiplicar o valor por 100 para encontrar a taxa de abandono.
 
500 (CE) / 80 (CE) = 0,65
1 – 0,65 = 0,37
0,37 X 100 = 37% de abandono de carrinho

4. Taxa de Conversão

A taxa de conversão entre a quantidade de visitantes de uma loja virtual e o número de compras que esses usuários realizam. Esse cálculo permite a compreensão sobre a performance da loja virtual e sua capacidade de transformar em vendas consolidadas.

Para deixar mais claro, aí vai um exemplo: digamos que seu site em 30 dias teve um total de 28.340 visualizações e 622 vendas. Basta calcular o total de conversões, dividindo o total de visitantes para depois multiplicar por 100. Acompanhe a fórmula: 

 622/28.340 X 100 = 2,9  taxa de conversão


O especial E-commerce continua no próximo post...
             
            

 


   


        
 

         








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