Grandes marcas atuais têm aproveitado o marketing digital para poderem crescer no mercado do seu nicho. Entrando para essa lista, temos a Netflix com a pauta de diversos assuntos diários, tanto especializados quanto no boca-a-boca entre os assinantes da marca ou em redes sociais. Essa especialidade fez com que a empresa crescesse e revolucionou o segmento de filmes, séries e documentários. O Facebook além de trazer uma inovação na forma de se comunicar socialmente, trouxe diferentes tipos de segmentação para seu lado, e isso criou emprego indireto para as pessoas cujo trabalho é gerir redes sociais de empresas ou marcas.
Continuando com o assunto, o marketing chegou na Nike, onde modelo de fornecer material esportivo para clubes com patrocínios, e assim estampar o swoosh em seus mantos no mundo com objetivo de fortalecer suas campanhas e alcançar o mercado de torcedores. Pulando para a marca varejista online da América latina, o Mercado Livre vem contando um ecossistema de anúncios para comércio, com soluções para compra, anúncios, envios até pagamentos, e no mesmo continente a Hotmart, ganha com ebooks, e cursos online.
Do lado da tecnologia, a marca gigante Google, é um império muito jovem que alcançou volume de negócios em marketing com a venda de oportunidade de anúncios nas páginas de busca. Seguindo esse mesmo modelo de anúncios, mas concentrada em hotéis, o Trivago entra para o mesmo time. Para terminar, antes de entrar na parte de marketing em si, bora conhecer mais sobre essas marcas para entender o sucesso delas. Boa leitura e nos encontraremos nas 5 lições, lá você vai ganhar forte conhecimento para atingir seu público-alvo.
Em 2003, o pequeno grupo formado por Mark Zuckerberg, Dustiam Moscovita, o brasileiro Andrew Mccollum e Chris Hughes, estudantes da renomada universidade Harvard, desenvolveram uma rede social exclusiva para o campo. A nova plataforma social cresceu em 2 ou 3 semanas além do campo, despertando a atenção de um investidor, e a partir de 2004, começou a ganhar espaço entre o público espalhados pelos seis continentes, tudo por causa da configuração de interação entre os usuários, dividir opiniões, fotografias e compartilhamentos de imagens.
A marca brasileira especializada em abrir espaço para criadores de produtos digitais como ebook, livros digitais entrou em fase de desenvolvimento quando João Pedro Resende, um programador de jogos, formado em ciência da computação, na Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais administrava uma comunidade de games online no estilo RPG, ao lado de três amigos. Certo momento JP decidiu fazer um ebook sobre tráfego pago para tirar as dúvidas dos usuários. Os pedidos foram crescendo, despertando atenção em criar alguma plataforma, onde pudesse entregar produtos digitais para possíveis compradores, então teve como base de modelo de negócio, o sistema de afiliados de jogos.
Por cerca de um ano e meio por motivos financeiros, pouco tempo livre por causa do trabalho e ferramentas tecnológicas necessárias para dar o pontapé inicial, os amigos João Pedro e Mateus Bicalho, formados na mesma universidade, se separaram. Em 2010 JP e Mateus Bicalho se uniram novamente para começarem a programação da hotmart durante a noite após saírem do trabalho, e no final do ano, lançaram a versão alpha. No segundo mês do ano de 2011, a empresa tinha faturado R$190,00, um valor suficiente para os amigos empreendedores passarem em tempo integral no projeto. Com sucesso, usuários foram chegando na plataforma, e então pela primeira movimentaram R$1 milhão em um mês, dois anos após a fundação.
Não iremos tão fundo no passado, afinal são 23 anos de construção de um império multimilionário, portanto vamos repartir em duas pequenas partes: 1°, desenvolvimento; 2°, lançamento e crescimento.
Na primeira parte, o estudante de ciência da computação Sergey Brin, da universidade Stanford, recebeu a tarefa de acompanhar o visitante Larry Page da universidade de Michigan que tinha interesse em fazer transferência. No início tiveram suas divergências, porém em algum momento ambos se conectaram e começaram a trabalhar juntos em um novo sistema de busca eficiente.
Já na segunda parte, o nome do buscador foi modificado para Google em 15 de setembro de 1999, meses depois do crescimento a sede passou para Palo Alto, Califórnia, lá a marca contratou mais funcionários, ofertando ações. O caminho para o modelo bilionário de publicidade começou na plataforma digital no ano 2000. Em 2004 os serviços de correio do google, foi lançado, provocando ser mais outra máquina a ganhar dinheiro com publicidade. Nesse mesmo ano, a empresa decidiu abrir ações para o mercado, a jogada de mestre pegou os observadores de investimentos de surpresa para uma empresa de 2 mil funcionários, e não era muito mais do que uma ferramenta de busca, comparado aos tempos atuais. Então 17 de agosto as ações passaram a valer US$23 bilhões, cerca de R$70 bilhões na época.
Herdeiro de uma família com negócios para couro, o fundador Marcos Galperin decidiu voltar aos EUA para conquistar um MBA pela universidade de Stanford. Durante o ambiente acadêmico para negócios, desenvolveu plano de mercado, relacionado a compra e venda de comércio eletrônico online.
Com o projeto formato, inspirado na Amazon, a empresa reinante em território americano no ano de 1999. Então viu o mercado EUA muito disputado e por isso escolheu aplicar o conceito na América Latina após consultar o professor Jack Mcdonald e ouvir uma resposta positiva.
Buscou por investimentos, fazendo a fundação da empresa no mesmo ano, na garagem de um pequeno prédio, em Buenos Aires, Argentina. Nos quatro meses seguintes fundou no Brasil, México e Uruguai. Passou o ano 2000 expandindo para o mercado equatoriano, chileno, colombiano e venezuelano, chegando até o velho continente europeu em março de 2010, na terra dos nossos colonizadores.
O fundador Philip H. Knight se formou na universidade de Oregon em 1959 e serviu o exército americano por cerca de um ano, posteriormente foi estudar em Stanford. Lá descobriu a forte paixão na área do empreendedorismo.
Durante o curso, planejou empregar mão de obra barata para distribuir tênis esportivos na costa oeste americana, pois seria uma ótima ideia para conquistar parte do público da marca adidas.
Knight teve a chance de começar seu empreendimento com uma viagem ao Japão logo após sua graduação em 1963. O empresário fez uma parceria de venda com a empresa Otnisuka, hoje chamada Asis. No ano seguinte, depois da longa viagem, os produtos chegaram ao mercado fazendo enorme sucesso com o nome BRS.
O bom casamento terminou em 1971, e com isso no quinto mês do mesmo ano, a empresa registra o novo nome Nike. Na década seguinte ao patrocinar Maicon Jordan, o maior jogador de basquete de todos os tempos durante a carreira com os tênis Air Jordan, fez seu nome ficar mundialmente famoso.
LIÇÕES
Agora, como foi citado lá no início, confira a seguir 5 lições de marketing digital, onde o principal alvo e atingir o seu relacionamento com público:
Em meio a uma era de crescimento sobre plataforma digital, grandes marcas têm olhado para esse ambiente online, assim como a Netflix e a Nike. Por causa disso, a primeira lição fica focada em ganhar dinheiro através de um site de vendas com principal objetivo em trazer novidades sobre seus produtos para o público.
Não basta ter o site, o segredo para mostrar os motivos que fazem do seu produto ser diferente dos demais e ter o possível comprador mais tempo, navegando na plataforma digital, e ter um ambiente fácil de usar em diversos dispositivos, ter o layout atraente. Conteúdos simples e interessantes, além de imagens e vídeos de qualidade.
Não adianta construir um site eficiente, e depois não ficar tratando com carinho, achando que os usuários irão comprar diariamente sem você fazer nada. Esse tipo de pensamento é um erro muito comum que os empreendedores cometem.
Na Nike, assim como em todas as demais marcas, existe um olhar atento pela constante mudança do marketing. Milhares de empresas, marcas e criadores de conteúdo, analisam cada passo estratégico antes de se reinventar e conquistar novos clientes para ganharem força no mercado. Por exemplo, a empresa para reverter a queda das ações, devido ao fechamento das lojas físicas, provocado pela nova pandemia, utilizou seus canais online para mitigar os efeitos do impacto, gerando fortalecimento com clientes e receitas. Essa jogada estratégica, barrou também a perda na audiência da página, e evitou a migração do público para o site de algum concorrente que esteja postando conteúdos de qualidade.
Com as duas lições já feitas, agora é fundamental criar boas campanhas para lançamento, em qual seja a segmentação. É nisso que o marketing do Mercado Livre, Trivago e Hotmart são excelentes. Por isso seus vídeos e post em todas plataformas digitais, além de conseguir alcançar seu público-alvo, cria uma forte presença digital e ganha destaque no mercado. E assim conquistar novos públicos, fator importante para atingir resultados satisfatórios. Outro ponto adotado, é buscar engajamento por parcerias de marcas ou empresas, adicionando outra força nas campanhas.
Para manter a marca viva é importante utilizar a análise de opiniões dos usuários através de testes. A Netflix entre diversos testes avaliou novamente em 2018 o polêmico modelo de inserção de vídeos promocionais entre episódios, o mesmo do Youtube, onde o foco é pautado na exibição de série ou filme para o usuário, de acordo com seu comportamento de uso na plataforma. Porém, mesmo sugerindo a opção de sair a qualquer momento da propaganda, os assinantes criticaram o recurso. Na época houve até ameaças de assinantes de deixarem a plataforma se os anúncios forem mantidos e no final não acabou sendo acrescentado no serviço de streaming. E por isso ouvir seu público, é vital. Sem isso pode ser difícil manter o engajamento e criar uma boa relação entre a marca e os fãs na plataforma.
Não é novidade para ninguém que a Google cria ferramentas originais, como Google Maps. Desta forma, além de mostrar trajetos, aplicativo informa o status de transportes públicos e estabelecimentos bem avaliados, prende seus usuários por longo tempo em seu site. E isso é algo muito bacana, afinal, quem quer entrar em contato e engajar o consumidor, precisa sempre ser o primeiro a trazer novas ferramentas que o público possa se interessar. Mas André, o que isso tem a ver com a lição? Tudo, veja nesse exemplo: Ser o primeiro a trazer informações lhe dá vantagem em sair na frente de algum concorrente, além de lhe dar engajamento para trabalhar para criar conteúdo cada vez melhor.
1 Comentários
Muito bom o conteúdo, me deu várias dicas!
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